Na manhã de terça-feira (3/10) o STIU/MT realizou um ato em defesa da Eletrobrás, precioso patrimônio público construído pelos trabalhadores da empresa e pertencente ao povo brasileiro, que o governo de Michel Temer quer entregar a preço de banana para grandes grupos econômicos, notadamente do capital estrangeiro.

Diante dos trabalhadores presentes ao ato realizado na sede da Eletronorte em Cuiabá, o presidente do STIU/MT, Dillon Caporossi, que organizou e conduziu a mobilização, manifestou que “a privatização da Eletrobrás constitui mais um grave crime contra o País, porque Michel Temer e seus principais ministros, que estão sendo investigados por corrupção e formação de quadrilha, pretendem entregar um patrimônio valiosíssimo, que exigiu um trabalho árdua de gerações seguidas de brasileiros e que consumiu R$ 400 bilhões em investimentos por apenas R$ 20 bilhões, o equivalente a somente 5% do real valor do patrimônio da empresa”.

Dillon lembrou que a privatização de uma empresa da natureza da Eletrobrás é realizada mediante a sua oferta no mercado mundial, e quem oferecer mais, leva.  “Na competição prevalece sempre os investidores estrangeiros, por terem mais poder financeiro”, advertiu.

Outro aspecto levantado por Dillon Caporossi, trata-se do papel fundamental da Eletrobrás para o Brasil. O presidente do STIU/MT exemplificou o que pode ocorrer, citando privatização da Cemat: “somente depois da entrega da empresa para o capital privado o preço da luz aumentou de maneira insuportável. Em Mato Grosso o consumidor atualmente já paga a terceira tarifa de energia mais cara do mundo,  e com a privatização da Eletrobrás a Aneel já antecipou que haverá aumento de no mínimo 17% no preço da luz, que está se transformando, cada vez mais, em artigo de luxo, que poucos podem consumir regularmente, sendo que a energia elétrica é essencial para a vida das pessoas e funcionamento da sociedade”.

Assista a mobilização na integra no na Página do STIU-MT no facebook

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Os trabalhadores da Eletronorte realizaram um ato contra um ataque criminoso à soberania e a segurança nacional do país com a entrega da Eletrobras, patrimônio que vale R$ 400 bilhões, e que o governo ilegítimo e corrupto de Michel Temer quer entregar por R$ 20 bilhões, o que implicará no aumento absurdo da energia elétrica para todos os brasileiros.

Energia não é mercadoria!

Ato contra a privatização em Cuiabá

Ato contra a privatização em Rondonópolis

 

Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada nesta quinta-feira, 22, na Regional Mato Grosso, os trabalhadores decidiram aderir ao movimento de paralisação nacional, no dia de hoje, encaminhado pela FNU/CNE e Sindinorte, em protesto contra a perda de direitos trabalhistas, contra a privatização do setor elétrico. Decidiram ainda protestar contra as medidas para redução de custos com o Pessoal da Eletronorte, que atinge direitos garantidos em Acordo Coletivo de Trabalho,

As 54 medidas anunciadas pela empresa estão deixando os trabalhadores inseguros, pois, diante de tantas notícias ruins, isso acaba gerando uma divisão entre os próprios empregados da Eletronorte, que anunciou que essas 54 medidas foram sugestões dos próprios trabalhadores.

O Sindinorte encaminhou carta discordando desse processo de redução de custos sobre a rubrica de Pessoal, deixando bem claro que não será admitido redução de direitos, e que os trabalhadores lutarão contra toda e qualquer medida nesse sentido. Prevalecerá a nossa máxima “NENHUM DIREITO A MENOS”.

Os trabalhadores da Eletronorte, reunidos em Assembléia Geral Extraordinária na manhã desta segunda-feira, (11), aprovaram o encaminhamento do CNE, ou seja, pela suspensão da greve e retorno ao trabalho pelo fato da Eletrobrás ter apresentado uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016, data de pagamento da PLR 2015 até dezembro/2016 e reaberto o canal de negociações. Os trabalhadores decidiram ainda rejeitar a proposta da empresa para o ACT Pauta Nacional e aprovaram uma contra proposta para ser negociada no próximo dia 14 de julho, em reunião com a Eletrobrás, em Brasília. A greve foi suspensa e uma próxima assembléia acontecerá no dia 18 de julho, para nova avaliação.

Trabalhadores votam em Cuiabá

Trabalhadores votam em Cuiabá

 

Trabalhadores votam em Rondonópolis

Trabalhadores votam em Rondonópolis

Após as deliberações com relação ao ACT e o PLR, foi instaurada uma nova assembléia para deliberar sobre a paralisação de 24 horas nos dias 15 e 22 de julho, em protesto contra as privatizações no setor elétrico brasileiro. Essa deliberação está sendo discutida a nível nacional, com o objetivo de deflagrar uma ampla campanha de privatização, coordenada pelo FNU/CNE.

Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada na manhã desta terça-feira (05) com os trabalhadores da Eletronorte, foi votada a deflagração de greve geral por tempo indeterminado a partir do próximo dia 11, segunda-feira. A decisão, aprovada pela maioria, ocorrerá caso não haja abertura do canal de negociação para apresentação da proposta do Acordo Coletivo de Trabalho Pauta Nacional e da PLR 2015.

Trabalhadores aprovam deflagração de greve geral em Cuiabá

Trabalhadores aprovam deflagração de greve geral em Cuiabá

Trabalhadores aprovam deflagração de greve geral em Rondonópolis

Trabalhadores aprovam deflagração de greve geral em Rondonópolis

Os trabalhadores da Eletronorte Regional Mato Grosso paralisaram suas atividades na manhã desta segunda-feira (04). Os motivos desta ação são a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho Pauta Nacional e da PLR 2015. Os trabalhadores apresentaram uma contra proposta através do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). A paralisação, que está ocorrendo em todos os estados, se estende até a quarta-feira (06) pelo fato de Eletrobrás não ter atendido as reivindicações dos trabalhadores contidas na contra proposta de Termo Aditivo e da PLR 2015.

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